
Há alguns dias atrás pude ter a certeza de que o subgênero do terror de maníaco oitentista definitivamente está de volta.Dia dos Namorados Macabro 3-D (My Bloody Valentine 3D, 2009) segue à risca a cartilha tranquila do gênero. Voltam não apenas os sustos e o derramamento de sangue decorrentes das aparições dos assassinos com um marketing pessoal todo particular (máscara de hockey, máscara sem face, máscara de gás...), mas também a nudez, elemento indispensável nesse tipo de produção. A trama começa 10 anos no passado, quando um acidente em uma mina na pacata cidade de Harmony termina com um saldo de cinco mortos e um mineiro em coma. Descobre-se mais tarde que não foi apenas um acidente - o sujeito que entrou em coma aproveitou-se da situação para assassinar seus colegas. Algum tempo depois, no dia dos namorados, ele desperta - e inicia uma onda de assassinatos, vestindo uniforme de mineiro e uma picareta, deixando 22 corpos pelo caminho e, supostamente, sendo morto e enterrado pela polícia ao final. Mais dez anos se passam e tudo indica que o pesadelo está de volta...
Com uma trama de pistas falsas e investigações mais desnecessariamente enrolada que inteligente, a única inovação de verdade que o diretor Patrick Lussier (Luzes do Além) oferece nessa refilmagem do terror de 1981 é a tridimensionalidade - o uso de óculos 3-D para assistir ao filme com profundidade. E ele soube usar direitinho a abençoada tecnologia. Faz esguichar sangue, voar a picareta do assassino, explode bolas de fogo na direção da platéia e vai além, empregando o recurso a favor da nojeira. Caixas torácicas aparecem escancaradas e quase dá pra enfiar a cabeça lá dentro para ver os corações faltando - a marca registrada do psicopata do filme. O elenco é razoável e na medida, para os desafios do longa (basicamente gritar, correr e parecer assustado ou nervoso). No papel de Tom, herdeiro da mina que inadvertidamente causou o acidente no local há tantos anos, está Jensen Ackles, conhecido por Supernatural. Sua namoradinha do passado é vivida por Jamie King (Sin City), personagem que agora está casada com o xerife, Axel, interpretado por outro egresso da TV, Kerr Smith, de Dawson´s Creek. Sem grande apelo a não ser o 3-D decente, Dia dos Namorados Macabro 3-D merece ser conferido em um cinema que disponha do recurso. Do contrário, não passa de um mais do mesmo.
Com uma trama de pistas falsas e investigações mais desnecessariamente enrolada que inteligente, a única inovação de verdade que o diretor Patrick Lussier (Luzes do Além) oferece nessa refilmagem do terror de 1981 é a tridimensionalidade - o uso de óculos 3-D para assistir ao filme com profundidade. E ele soube usar direitinho a abençoada tecnologia. Faz esguichar sangue, voar a picareta do assassino, explode bolas de fogo na direção da platéia e vai além, empregando o recurso a favor da nojeira. Caixas torácicas aparecem escancaradas e quase dá pra enfiar a cabeça lá dentro para ver os corações faltando - a marca registrada do psicopata do filme. O elenco é razoável e na medida, para os desafios do longa (basicamente gritar, correr e parecer assustado ou nervoso). No papel de Tom, herdeiro da mina que inadvertidamente causou o acidente no local há tantos anos, está Jensen Ackles, conhecido por Supernatural. Sua namoradinha do passado é vivida por Jamie King (Sin City), personagem que agora está casada com o xerife, Axel, interpretado por outro egresso da TV, Kerr Smith, de Dawson´s Creek. Sem grande apelo a não ser o 3-D decente, Dia dos Namorados Macabro 3-D merece ser conferido em um cinema que disponha do recurso. Do contrário, não passa de um mais do mesmo.
Epa...
ResponderExcluirEu estava nessa também...
Uma ida bem diferente mesmo...
Uma experiência muito emocionante...
Sem contar os gritos e risas da Bella... rsrsr